quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Qual o seu tipo de pele?

Você sabe qual o seu tipo de pele?
Neste artigo, você poderá entender um pouco melhor sobre seu tipo de pele e melhorar as suas decisões na hora de comprar produtos de cuidados específicos.

O tecido epitelial, mais conhecido como pele, é o maior e mais visível órgão do corpo humano - corresponde a 16% do peso corporal. Ele é uma estrutura elástica, ao mesmo tempo flexível e muito resistente, que envolve toda a superfície do corpo. Mais do que um simples invólucro, a pele é um órgão extremamente complexo, responsável por várias funções vitais. Além de proteger o organismo contra infecções, doenças e outras agressões do ambiente, ela desempenha um papel fundamental no controle da umidade e temperatura do corpo - o que, entre outras coisas, permite que o ser humano se adapte aos mais diversos climas, inclusive os mais inóspitos. A pele é também um termômetro preciso do estado geral de saúde do organismo. Ela reage a fatores internos e externos, tais como alimentação, alterações hormonais, ação do tempo, estresse, variações climáticas, poluição e radiação solar, entre outros. A combinação desses agentes interfere diretamente no funcionamento e também na aparência da pele. Por isso mesmo, para mantê-la sempre saudável e bonita é necessário corrigir e prevenir eventuais desequilíbrios - sejam eles intrínsecos ou extrínsecos. Quanto ao grau de oleosidade, a pele pode ser normal, seca ou oleosa. Mas, apesar dessa divisão, todas as peles têm uma concentração maior de glândulas sebáceas na zona T do que nas regiões laterais da face. Assim, todas as peles secas são menos secas na região médio-facial, o que também ocorre com as peles normais e oleosas. A pele acnéica não corresponde a um tipo especial de pele, e sim uma doença - ou predisposição a ela - própria das pessoas de pele oleosa: a acne. Cada pessoa tem seu próprio metabolismo, que varia de acordo com a herança genética, os hábitos alimentares, os ambientes em que vive, entre outros fatores. A pele reage a essas condições biológicas e climáticas e se constitui de formas distintas: pode ser seca, oleosa, normal, acnéica, ou sensível. Vejamos a seguir a classificação existente:
Pele normal: É a pele que todos sonham ter! Não é para menos: sua aparência é saudável, pois produz gordura na quantidade certa, e apresenta um tônus adequado de elasticidade. O resultado disso é uma pele lisa, aveludada e viçosa, com elasticidade e brilho natural, o que torna os poros imperceptíveis. Por estar equilibrada e naturalmente hidratada, ela possui a quantidade ideal de oleosidade. Raramente apresenta espinhas e cravos, nem qualquer sensação de incômodo. Seu pH é fisiológico.
Pele oleosa: O nome não nega: é a pele que produz maior quantidade de secreções sebáceas e sudoríparas e, por isso, tem aparência espessa, brilhante e úmida. Além disso, os seus poros são visíveis, pois estão sempre dilatados, o que facilita o aparecimento de cravos, principalmente no rosto, e cistos em algumas regiões do corpo. Seu pH é alcalino. Devido à superatividade das glândulas, esse tipo de pele suporta melhor as ações de agentes externos e resiste mais à ação do tempo. As patologias associadas à pele oleosa são a acne, rosácea, dermatite seborréica, hiperplasia sebácea e hirsutismo. É importante saber que é comum as pessoas com pele oleosa ou normal terem algumas partes do corpo ressecadas, como os pés, joelhos e cotovelos.
Pele acneica: A pele acneica é muito oleosa e brilhante. Costuma apresentar áreas inflamadas e com pontos avermelhados, em decorrência da presença de cravos e espinhas. O rosto, o peito e as costas costumam ser as áreas mais afetadas - devido ao número maior de glândulas sebáceas que possuem. Mais do que um problema estético, os cravos e espinhas normalmente sinalizam um desequilíbrio orgânico e, portanto, exigem cuidados específicos.
Pele sensível: É o tipo de pele frágil, fina e bastante irritável. Fica avermelhada com facilidade, pois reage facilmente ao contato com agentes externos, como sol, cosméticos inadequados, variações climáticas, etc. Muitas vezes responde com ardor ou prurido ao contato com algum cosmético ou medicamento, estimando-se que este tipo de pele ocorra em 10% dos usuários de cosméticos. Tal reação negativa não se caracteriza como alergia, pois, ao utilizar o mesmo produto em outra parte do corpo não há reação de intolerância. De modo geral, as peles claras têm maior tendência a apresentar sensibilidade.
Pele seca: Mais comum a partir dos 35 anos de idade. É mais fina e sensível, com tendência a escamações. Tem pouco brilho, devido a falta de umidade natural, com tendência a apresentar rugas precoces ao redor de olhos e boca. Se pH é ácido. Tem como características: fina, opaca, poros invisíveis, rugas finas, descama fácil, sensível e mais sujeita ao envelhecimento precoce. A pele seca é pouco hidratada, sofrendo muito com a ação do sol, do vento e do frio. Necessita de cuidados especiais. Devido a falta de gordura (o elemento de lubrificação e proteção), a pele entra em processo de envelhecimento precoce. Por isso, apresentam frequentemente queratoses, melanoses, ictioses, dermatite atópica e telangiectasia.
Pele Mista: Possui características da pele seca e da pele oleosa. Deve-se tomar cuidado para não confundir a pele mista com a pele seca, evitando-se assim o uso de produtos oleosos, que aumentam o seu problema, principalmente na Zona T. pH Alcalino – Zona T (testa, nariz e queixo); pH Ácido – Laterais da Face. Características: Zona T – brilho, poros dilatados, espessa e resistente aos agentes externos, presença de cravos, espinhas e rugas. Laterais – opaca, poros pouco visíveis, fina, envelhecimento precoce e rugas finas.

Pele madura ou envelhecida: Devido à diminuição de produção de substâncias essenciais para a sustentação dos tecidos como proteínas, proteoglicanas e ácido hialurônico , esse tipo de pele é sem elasticidade e brilho, apresentando linhas e rugas. Esse processo é denominado envelhecimento intrínseco. Outro fator que interfere é o fotoenvelhecimento produzido por exposição a raios ultravioleta.

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